Abrir uma empresa no Brasil pode parecer um processo complicado, mas a verdade é que, com planejamento e orientação adequada, é totalmente possível abrir empresa em 2025 com o pé direito — e o melhor, sem dor de cabeça.
Nos últimos anos, o país vem passando por avanços na digitalização de processos e simplificação de etapas, especialmente para quem deseja abrir um pequeno ou médio negócio. Ainda assim, é fundamental conhecer bem o caminho, evitar erros comuns e seguir as obrigações legais desde o início.
Neste artigo, você confere o passo a passo atualizado para abrir uma empresa em 2025 de forma segura, prática e sem surpresas.
🧭 1. Defina o tipo de empresa ideal para seu negócio
O primeiro passo é entender qual será o formato jurídico da sua empresa. A escolha depende de fatores como número de sócios, estrutura do negócio e expectativa de faturamento. Os principais tipos em 2025 continuam sendo:
- MEI (Microempreendedor Individual): ideal para quem está começando sozinho e com limite de faturamento de até R\$ 144 mil/ano.
- EI (Empresário Individual): para quem quer empreender sem sócios, mas com estrutura mais robusta que o MEI.
- LTDA (Sociedade Limitada): modelo mais comum, indicado para negócios com sócios e proteção patrimonial.
- SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): alternativa moderna para quem quer atuar sozinho, com as vantagens de uma LTDA.
A escolha correta da natureza jurídica é essencial para evitar problemas futuros com a Receita Federal e demais órgãos.
📝 2. Escolha as atividades e o CNAE da empresa
Cada empresa deve estar enquadrada corretamente em uma ou mais atividades econômicas, com base no código CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
Esse código define a tributação da empresa, o regime de impostos aplicável, além de determinar se é possível ou não atuar como MEI, por exemplo.
É comum que o empreendedor escolha um CNAE incorreto ou incompleto e, com isso, enfrente problemas na hora de emitir notas fiscais ou definir o enquadramento tributário.
Por isso, conte com a ajuda de um contador nessa etapa. Uma escolha bem feita aqui evita dor de cabeça no futuro.
🏢 3. Escolha o endereço e o nome da empresa
O local de funcionamento da empresa — seja físico ou digital — precisa estar definido desde o início. Em alguns municípios, inclusive, é necessário apresentar o alvará de funcionamento ou comprovar que o imóvel é compatível com a atividade exercida.
Já o nome empresarial precisa respeitar critérios de originalidade e disponibilidade na Junta Comercial do estado. Ele será utilizado para fins legais, enquanto o nome fantasia será aquele usado comercialmente (fachada, redes sociais, marketing etc.).
🗂️ 4. Reúna os documentos e registre a empresa
Com as etapas anteriores definidas, é hora de reunir os documentos para dar início ao processo de formalização:
- Documentos pessoais dos sócios (RG, CPF, comprovante de residência);
- Contrato social ou requerimento de empresário, dependendo do tipo de empresa;
- Definição do capital social;
- Formulários da Junta Comercial e pagamento de taxas.
Em 2025, muitos estados já operam com registro digital integrado à Receita Federal e outros órgãos. Ainda assim, é fundamental que a documentação esteja correta e completa.
📊 5. Escolha o regime tributário
Após o registro, a empresa precisa escolher entre os principais regimes tributários:
- Simples Nacional: unifica tributos e é ideal para empresas com faturamento anual até R$ 4,8 milhões.
- Lucro Presumido: opção para empresas com faturamento até R$ 78 milhões/ano.
- Lucro Real: obrigatório para grandes empresas ou negócios com margens muito apertadas.
A escolha errada pode significar pagamento indevido de impostos ou exposição a riscos fiscais. Por isso, essa decisão deve ser tomada com apoio do contador.
🧾 6. Faça os cadastros complementares
Após o CNPJ ativo, a empresa ainda deve cumprir algumas etapas complementares, como:
- Cadastro na Secretaria da Fazenda Estadual (para comércio e indústria);
- Inscrição Municipal (para prestadores de serviços);
- Alvará de funcionamento (quando exigido pela prefeitura);
- Licenças sanitárias ou ambientais (caso a atividade exija).
Além disso, a empresa deve emitir certificado digital para poder assinar documentos eletrônicos e emitir notas fiscais.
🚫 7. Evite erros comuns ao abrir uma empresa
Muitos empreendedores enfrentam problemas logo no início por falta de orientação adequada. Os erros mais frequentes incluem:
- Escolha errada do regime tributário;
- Atividade mal enquadrada no CNAE;
- Falta de alvarás e licenças específicas;
- Emissão incorreta de notas fiscais;
- Ausência de acompanhamento contábil nos primeiros meses.
Evitar esses deslizes faz toda a diferença entre começar um negócio com tranquilidade ou enfrentar burocracia e multas já nos primeiros passos.
🧮 Split Payment: o que é e por que está no radar da Reforma Tributária?
Com a chegada da Reforma Tributária, um dos temas que tem ganhado destaque é o Split Payment — um mecanismo que promete mudar a forma como os impostos são recolhidos nas operações comerciais.
O Split Payment, ou “pagamento fracionado”, consiste em dividir automaticamente o valor pago em uma venda: uma parte vai diretamente para o fornecedor e outra para o governo, referente aos tributos (como IVA ou IBS). Ou seja, o imposto é retido no ato do pagamento e transferido diretamente para o Fisco.
Por que isso importa?
A proposta do Split Payment está sendo discutida como medida para:
- Reduzir a sonegação fiscal, dificultando que empresas deixem de repassar tributos devidos;
- Evitar o calote tributário, garantindo que o imposto seja recolhido no momento da transação;
- Dar mais segurança ao comprador, que paga o tributo diretamente ao governo.
Para as empresas, essa mudança pode impactar o fluxo de caixa e a forma como as vendas são processadas. Por isso, é importante estar atento às atualizações da Reforma Tributária e contar com suporte contábil para se adaptar às novas exigências.
✅ Conclusão: abra sua empresa com segurança e orientação
Abrir uma empresa em 2025 é um processo mais acessível do que nunca — mas ainda exige atenção, planejamento e orientação especializada.
Tomar decisões com base técnica desde o início, como o tipo de empresa, CNAE, regime tributário e estrutura jurídica, é o caminho para crescer com solidez, economizar com impostos e evitar problemas com o Fisco.
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